quinta-feira, 14 de outubro de 2010

À Mulher de César Não Lhe Basta Ser Honesta!


No período destinado ao público realce-se a intervenção, a todos os títulos meritória, de um presente – lamentavelmente não me recordo do nome – que dedicou grande parte da sua vida à causa do brinquedo e é possuidor de uma invejável colecção, patente ao público até Fevereiro do próximo ano e para a visita da qual solicitou a divulgação.

Depois, a reunião descambou!
O Sr. Celestino Neves lembrou um requerimento seu, relacionado com a utilização de uma carrinha propriedade do Sr. António Peixoto Gomes, vogal da Junta e que se encontra ao serviço desta, o qual, até à data, não havia merecido qualquer resposta. O Sr. Peixoto entendeu a referência como um ataque à sua honorabilidade e não se coibiu de tecer considerações sobre o assunto. Ora, se quem não deve não teme, não seria muito mais simples a Junta ter já satisfeito a pretensão do Sr. Celestino Neves? Porque o secretismo de que usa e abusa o actual Executivo – nem sequer publicita os documentos que, por Lei, é obrigado a publicitar – é incentivador de desconfiança quanto à rectidão dos processos que gere. Desconfiança que é um direito de todos e de cada um dos cidadãos e que os protestos de probidade, por muito veementes que sejam, não anulam.
À mulher de César não lhe basta ser honesta! Tem de parecê-lo!

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