quinta-feira, 6 de junho de 2013

Efeitos da Globalização

Bancos voltam a subir juros às empresas e investimento afunda

Marta Marques Silva, in Diário Económico, com a devida vénia

A taxa de juro do crédito às empresas voltou a subir em Abril. O custo do financiamento bancário para as empresas portuguesas continua sem dar sinais de alívio. Pelo contrário, a taxa de juro média cobrada nos novos empréstimos voltou a aumentar em Abril, apesar da descida dos indexantes no mês anterior, de acordo com os dados ontem publicados pelo Banco Central Europeu (BCE).

Para os empréstimos até um milhão de euros o custo médio aumentou de 6,55% para 6,62%, enquanto nos financiamentos superiores a um milhão de euros a taxa juro fixou-se nos 5,32% em Abril, acima dos 5,14% registados no mês anterior. Aumentos que surgem por via dos ‘spreads' cobrados pelos bancos, uma vez que a média da taxa Euribor a três meses - principal indexante nestes empréstimos - corrigiu 1,7 pontos base em Março. Os actuais valores já são mesmo superiores aos cobrados no final de 2012.

Nunca é demais relembrar Maurice Bardèche:
O inimigo é o dinheiro. O reino do dinheiro é o reino do estrangeiro; é também o reino do ventre. A primeira coisa que temos a dizer é que o valor de um homem não se conta em dólares, nem a grandeza de uma nação em cifras de exportações. Acima do dinheiro colocamos o homem, acima dos valores das vendas colocamos a disciplina e a energia. Na sociedade que pretendemos o negociante deverá ser como na Índia: de uma casta abastada mas pouco respeitada. Acima há o soldado, o militante, o trabalhador. Acima dele estão todas as pessoas que fazem algo por coisa nenhuma. Porque a grandeza de uma nação está nos homens dispostos a dar tudo sem nada pedirem em troca, o seu sangue, a sua vida, a sua acção…simplesmente pela honra. Quando uma nação já não tem homens desses, deixa de ser uma nação, não é mais que um aglomerado de interesses, uma sociedade por acções, com prisões e polícias.

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