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No seguimento do postal de ontem, parece-me necessário efectuar ainda uma análise que, espero bem, seja a última. Os factos são o que são e as suas consequências não podem ser alteradas.
Muito rapidamente, portanto, dou nota de algumas questões que me parecem pertinentes, as quais, quanto mais não seja por curiosidade, justifica-se ficarem registadas.
Ei-las:
I - As imagens aqui reproduzidas representam a votação registada em Alfena para os três Órgãos Autárquicos;
II - A Abstenção é enorme! Muito próxima da metade do eleitorado! Já, AQUI, me referi ao assunto.
III - Para a Câmara e para a Assembleia Municipal há uma certa uniformidade de votação, melhor dizendo, há uma certa coerência dos votantes. A votação varia entre um máximo de 40,58% e um mínimo de 32,38% para o PS e para o PSD e entre um máximo de 8,14% e um mínimo de 3,16% para o PCP, BE, CDS/PP, Brancos e Nulos.
IV - A incoerência surge na eleição para a Assembleia de Freguesia, onde os UpA vão buscar 43,30%, retirando ao PS 20,08%, ao PSD 12,10%, ao PCP 2,09%, ao BE 4,87%, ao CDS/PP 3,43% e aos "brancos" 3,87%, num total de 46,44% (A diferença de 3,14%, entre a percentagem dos UpA e o total ganho, deve-se ao âmbito da análise, que assumiu sempre as maiores percentagens, quer máximas, quer mínimas e independentemente de serem da votação para a Câmara ou da votação para a Assembleia Municipal).
V - A explicação para semelhante incoerência está, a meu ver, na boa qualidade de "vendedores da banha da cobra" reconhecida aos UpA, excelentes conhecedores do Manual do Político Mentiroso, já aqui referido.
VI - Se outras explicações houver - e haverá, com certeza - prometo, desde já, que as publicarei em primeira página, salvo se, pela inconveniência de sua linguagem, justificarem, antes, o "caixote do lixo".
J Silva Pereira
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