Apesar de suficientemente escalpelizada, AQUI, a reunião da Junta de Freguesia do passado dia 12, julgo justificarem-se ainda algumas achegas que, sucintamente, passo a expor.
Aterro na margem da Ribeira de TabãosNão é aceitável que a Junta se apresente como vítima de um “desnaturado alfenense” que se queixou às autoridades das descargas de entulhos, de lixo e de resíduos de toda a espécie nas proximidades da Ribeira de Tabãos. Ao que parece a própria Junta depositaria por hábito, pelo menos a terra resultante da varredura das ruas – António Peixoto, dixit - embora o que por lá se vê seja muito mais do que isso. A Junta – que deveria ser a primeira entidade a dar exemplos de bom comportamento ambiental – abriu um precedente que vai custar a fechar. Mais grave ainda, é ter entendido que a ilicitude, pelo facto de ser ela a cometê-la, não seria tão ilegal assim! Agora, os alfenenses, por virtude da pouca solidariedade do “desnaturado” queixoso, terão que suportar ruas mal varridas.
Valha Deus à nossa Junta!!
Zona Industrial IIFoi uma defesa acérrima, envolvendo quase todos os membros da Junta, a que foi feita da “nova Zona Industrial”. Dali só viriam coisas boas, não só para Alfena, mas para todo o Município. Foi mesmo afirmado que as receitas provenientes dos impostos que adviriam do empreendimento seriam “mais do que suficientes para liquidar a dívida da Câmara”, a qual, como se sabe, monta a 30 M€ (trinta milhões de euro). Para quem, confessadamente, pouco percebe de contas – o que não é de admirar, dada a sua formação no âmbito do Direito – fazer uma afirmação tão peremptória, é obra! Apenas por curiosidade, muito gostaria eu de saber que contas o Sr. Presidente fez.
Parafraseando B. Schulerg, “O que fará correr (assim tanto) a nossa Junta?”.
PDMNo reconhecimento implícito da sua presença em várias reuniões relacionadas com o PDM, o Sr. Presidente afirmou que o fizera na condição de membro da Assembleia Municipal. Na qualidade de Presidente de Junta esteve presente apenas uma vez, mas acompanhado dos restantes membros do Executivo (seria a celebérrima “visita guiada”?). Como se sabe, por lei, a Junta não pode delegar no Presidente as questões relacionadas com o PDM. Isto por razões que, a mim, me parecem bastante óbvias. Dando, porém, de barato esse facto, seria excelente que a Junta, através do Sr. Presidente, colocasse à disposição dos alfenenses as informações de que dispõe. Porque é estranho que, apesar de várias vezes questionado, até agora apenas se tenham obtido “não-respostas”.
Só uma questão mais: Não será o Sr. Presidente membro da Assembleia Municipal por inerência da sua qualidade de Presidente da Junta de Alfena?
Aterro na margem da Ribeira de TabãosNão é aceitável que a Junta se apresente como vítima de um “desnaturado alfenense” que se queixou às autoridades das descargas de entulhos, de lixo e de resíduos de toda a espécie nas proximidades da Ribeira de Tabãos. Ao que parece a própria Junta depositaria por hábito, pelo menos a terra resultante da varredura das ruas – António Peixoto, dixit - embora o que por lá se vê seja muito mais do que isso. A Junta – que deveria ser a primeira entidade a dar exemplos de bom comportamento ambiental – abriu um precedente que vai custar a fechar. Mais grave ainda, é ter entendido que a ilicitude, pelo facto de ser ela a cometê-la, não seria tão ilegal assim! Agora, os alfenenses, por virtude da pouca solidariedade do “desnaturado” queixoso, terão que suportar ruas mal varridas.
Valha Deus à nossa Junta!!
Zona Industrial IIFoi uma defesa acérrima, envolvendo quase todos os membros da Junta, a que foi feita da “nova Zona Industrial”. Dali só viriam coisas boas, não só para Alfena, mas para todo o Município. Foi mesmo afirmado que as receitas provenientes dos impostos que adviriam do empreendimento seriam “mais do que suficientes para liquidar a dívida da Câmara”, a qual, como se sabe, monta a 30 M€ (trinta milhões de euro). Para quem, confessadamente, pouco percebe de contas – o que não é de admirar, dada a sua formação no âmbito do Direito – fazer uma afirmação tão peremptória, é obra! Apenas por curiosidade, muito gostaria eu de saber que contas o Sr. Presidente fez.
Parafraseando B. Schulerg, “O que fará correr (assim tanto) a nossa Junta?”.
PDMNo reconhecimento implícito da sua presença em várias reuniões relacionadas com o PDM, o Sr. Presidente afirmou que o fizera na condição de membro da Assembleia Municipal. Na qualidade de Presidente de Junta esteve presente apenas uma vez, mas acompanhado dos restantes membros do Executivo (seria a celebérrima “visita guiada”?). Como se sabe, por lei, a Junta não pode delegar no Presidente as questões relacionadas com o PDM. Isto por razões que, a mim, me parecem bastante óbvias. Dando, porém, de barato esse facto, seria excelente que a Junta, através do Sr. Presidente, colocasse à disposição dos alfenenses as informações de que dispõe. Porque é estranho que, apesar de várias vezes questionado, até agora apenas se tenham obtido “não-respostas”.
Só uma questão mais: Não será o Sr. Presidente membro da Assembleia Municipal por inerência da sua qualidade de Presidente da Junta de Alfena?
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