quinta-feira, 31 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 - Alfena - Últimas Observações

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No seguimento do postal de ontem, parece-me necessário efectuar ainda uma análise que, espero bem, seja a última. Os factos são o que são e as suas consequências não podem ser alteradas.

Muito rapidamente, portanto, dou nota de algumas questões que me parecem pertinentes, as quais, quanto mais não seja por curiosidade, justifica-se ficarem registadas.

Ei-las:

I - As imagens aqui reproduzidas representam a votação registada em Alfena para os três Órgãos Autárquicos;

II - A Abstenção é enorme! Muito próxima da metade do eleitorado! Já, AQUI, me referi ao assunto.

III - Para a Câmara e para a Assembleia Municipal há uma certa uniformidade de votação, melhor dizendo, há uma certa coerência dos votantes. A votação varia entre um máximo de 40,58% e um mínimo de 32,38% para o PS e para o PSD e entre um máximo de 8,14% e um mínimo de 3,16% para o PCP, BE, CDS/PP, Brancos e Nulos. 

IV - A incoerência surge na eleição para a Assembleia de Freguesia, onde os UpA vão buscar 43,30%, retirando ao PS 20,08%, ao PSD 12,10%, ao PCP 2,09%, ao BE 4,87%, ao CDS/PP 3,43% e aos "brancos" 3,87%, num total de 46,44% (A diferença de 3,14%, entre a percentagem dos UpA e o total ganho, deve-se ao âmbito da análise, que assumiu sempre as maiores percentagens, quer máximas, quer mínimas e independentemente de serem da votação para a Câmara ou da votação para a Assembleia Municipal).

V - A explicação para semelhante incoerência está, a meu ver, na boa qualidade de "vendedores da banha da cobra" reconhecida aos UpA, excelentes conhecedores do Manual do Político Mentiroso, já aqui referido.

VI - Se outras explicações houver - e haverá, com certeza - prometo, desde já, que as publicarei em primeira página, salvo se, pela inconveniência de sua linguagem, justificarem, antes, o "caixote do lixo".  
  J Silva Pereira

domingo, 13 de outubro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 - Análise de Resultados

Autárquicas 2013 - Freguesia de Alfena - Mapa de Votações

Conforme prometi AQUI, publico hoje alguns gráficos que obtive do Edital que está patente no sítio da Junta de Freguesia, Edital esse que resumi no Mapa que encabeça este postal.
Durante a análise dos resultados verifiquei a, digamos, estranha tendência para uma acentuada diminuição de votantes,, especialmente a partir da Mesa 7, como que "partindo" o gráfico ao meio.

Paralelamente, o número de abstenções acentua-se, também a partir da Mesa 7, como contrapartida evidente à diminuição de votantes. 
Gráfico da Votação por Mesas e Linhas de Tendência. Não inclui Abstenções, apenas Votantes

Considerando que as Mesas têm, cada uma, um total de mil eleitores e que os cadernos estão seriados por ordem numérica de inscrição - haverá, eventualmente, situações em que não será exactamente assim, mas cujo número não é relevante - depreende-se diminuir a idade e a antiguidade na Freguesia a partir da Mesa 1 e no sentido das restantes. Pode dizer-se que, quanto mais jovem e menos antigo na freguesia for o eleitor, mais elevado é o seu «número» e, por isso, é relegado para as últimas Mesas.

Assim sendo, pode, com propriedade, afirmar-se que, por um lado, a juventude tende, cada vez mais, a alhear-se da política, mesmo a autárquica, que lhe está mais próxima, bem como também, os mais recentemente chegados à Freguesia, se sentem pouco entusiasmados com o que vêem, com o que encontram e com a qualidade de quem dirige. 
Gráfico de Votação por Mesas e Linhas de Tendência de Votantes e de Abstenção, em percentagem

Neste gráfico, a tendência crescente da abstenção só é contrariada, embora pouco, pela Mesa 9, o que confirma o acima exposto. 


Gráfico de Votação por Mesas - Votantes vs Abstenção

Julgo que esta situação, altamente preocupante, se deve, sobretudo e como acima refiro, à fraca qualidade dos nossos políticos, incapazes - ou não querendo - de desenvolver acções de carácter e de empenho cívico junto do grupo etário mais jovem, de molde a preparar uma geração mais consciente e interessada nos problemas da terra.

Paralelamente, a "lei da rolha" reinante, a falta de transparência da actividade pública, a parcialidade e o nepotismo, bem como a tendência quase inata do uso e abuso de acções mais ou menos escusas, inequivocamente afastam da "res publica" muita gente de qualidade.
J Silva Pereira

domingo, 6 de outubro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 - O Rescaldo

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Errare Humanum Est

Não tenho qualquer possibilidade de determinar onde e por quem o erro foi cometido. Mas , a verdade é que ele existe. Nada de importante e não afecta os resultados, mas NÃO DEVIA TER ACONTECIDO!

Se o benévolo leitor reparar bem na imagem - retirada do sítio da CNE - que encima o postal poderá verificar que o número de votantes, da Freguesia de Alfena e para a Assembleia Municipal,  é de 7029 cidadãos. Todavia, em Alfena, apenas votaram 7026 cidadãos, como facilmente confirmará no mesmo local, mas nos gráficos relativos à Câmara Municipal e à Assembleia de Freguesia!

Inequivocamente, alguém se enganou, fosse na contagem, fosse na transmissão da informação, fosse no registo da CNE...nalgum sítio foi!

J Silva Pereira

A DEMOCRADURA ALFENENSE - Sinais

A Informação na Democradura!

Todos sabem - embora nem todos tenham disso consciência - que a Junta de Freguesia de Alfena está, há cerca de oito anos, nas mãos de um grupo, pretensamente político, chamado «UpA», o qual se prepara para, por mais quatro anos, gerir, em regime de Democradura, a nossa cidade.  

A manipulação da informação pública é uma das características dos sistemas ditatoriais e, esta Democradura, não foge à regra. Mantém-se em vigor, a política de registo prévio para acesso aos documentos oficiais no sítio da Junta, por decisão antiga do ilustre ex-Presidente, pesem embora as várias intervenções da Oposição durante o Mandato que, recentemente, acabou. Aliás, os próprios documentos oficiais da Assembleia de Freguesia sofrem da mesma restrição, por exorbitância das funções presidenciais, apesar da promessa do ex-Presidente da Assembleia que, dela, aliás, rapidamente se "esqueceu".

Todavia, quando as novas interessam, há que publicitá-las! O problema surge quando a notícia não é exactamente aquela que gostariam de publicar e, quando assim é, toca a manipulá-la para disfarçar e esconder o que desagrada.

Felizmente há quem saiba ler nas entrelinhas!

A imagem que encabeça este postal foi obtida do sítio da Junta e tem, conforme assinalado, um erro e uma omissão! Explicando:

O "erro": Não é verdade que "mais de 43% do eleitorado optou pela continuidade."
Na realidade, a votação dos UpA foi de 23,94% do eleitorado! A percentagem de 43,30% obtida está relacionada, não com o eleitorado, mas sim com o número de votantes, o que não é a mesma coisa (ver AQUI)!

A omissão: A Junta "esqueceu-se" de acrescentar que, apesar do resultado maioritário, os UpA perderam um Mandato (tinham 8 e passaram para 7(ver AQUI)como resultado de uma gestão "para esquecer"(ver AQUI), bem como da abstenção dos grupos etários mais baixos ou dos fregueses mais recentemente chegados à Cidade, como demonstrarei em próximo postal.

J Silva Pereira

sábado, 5 de outubro de 2013

5 DE OUTUBRO DE 1143


" A inteligente política religiosa de D. Afonso, ajudado por D. João Peculiar, continua. Ambos sentem vivamente que o pequeno Reino ocidental, confinado entre o leonês, o sarraceno e o mar, deve ter um sólido apoio externo. Esse ponto de apoio será Roma, cabeça da Cristandade, sede indiscutida do governo espiritual dos povos, fonte donde emana para todo o Ocidente, a legitimidade dos Príncipes ( ... ) Vários legados pontifícios são enviados em missão a Portugal. D. Afonso aproveita a visita de Guido de Vico para atar mais estreitas relações e prestar juramento de vassalagem a Inocêncio II. Quando, em Outubro de 1143, na conferência de Zamora ( cujo fim é regular a Paz de Tui, fortalecida após a batalha de Val de Vez) o imperador lhe reconhece expressamente o título de Rei na presença de Guido, é de supor que o legado-cardeal, seguro já das suas boas intenções para com a Igreja, tenha influído no acto. "
João Ameal, « História de Portugal »

Publicado AQUI, por Cristina Ribeiro